Um dos grupos mais
marcantes relatados na Bíblia é o dos fariseus. O texto bíblico apresenta essas
pessoas como os judeus mais versados na lei judaica. Entretanto, todo o conhecimento dos mesmos estava restrito apenas nas palavras, pois eles são
seguiam a Palavra de Deus. Antes, a doutrina dos homens. E, nesse sentido
acreditavam piamente que praticar o bem, confessar-se, dar esmolas eram
condições básicas para a salvação.
No livro de Mateus 23:1-39
observa-se que Jesus foi bastante severo ao referir-se aos fariseus denominando
os de: hipócritas, insensatos, raça de víboras, serpentes, condutores de cegos,
etc. Pois, viviam tão somente das aparências, e deixando de lado o verdadeiro
sentido de cristão proposto na Bíblia.
Séculos e séculos se passaram, mas
infelizmente muitos irmãos das mais diversas denominações estão vivendo ainda
hoje como os fariseus da época de Cristo. Andam bem vestidos, falam bonito nos
cultos, nas reuniões, oram de forma bem convencedora e aparente santa, porém nada
daquilo que expressam traduz suas vidas cotidianamente, pois o homem velho
continua sendo imperando em suas vidas. E, a Bíblia nos diz: “E, assim que
se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis
que tudo se fez novo”. (2 Co 5:17).
A condição básica para sermos
aceitos diante de Deus é sermos santos. “Mas, como é santo aquele que vos
chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”. (1 Pe 1:15).
Ora, ser santo significa ser diferente, e ser discípulo fiel de Jesus Cristo.
Será que Jesus faria e viveria da mesma forma que alguns irmãos insistem em
viver no meio cristão?
Denominação, vestimenta, falar
cordialmente, e tantos outros costumes não são pré-requisitos para uma vida
cristã abençoada, e sincera diante de Deus, pois o homem pode até mentir para seu
semelhante, porém para Deus é impossível.
Carlos Richards
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