sábado, 25 de maio de 2013

A MULHER QUE MENTIA O TEMPO TODO






Existiu em uma região ao Norte do Brasil uma pequena Igreja Evangélica que promovia Campanhas e Campanhas Evangelísticas por aquela região de forma incessante. E, certo dia em uma dessas Campanhas após a pregação do pastor seguiu-se o apelo: quem deseja agora entregar sua vida a Jesus?
A resposta no meio da multidão veio meio embargada através de uma voz feminina:
-Eu, eu aqui, pastor. Chega de tanto sofrimento…
Ao ouvir aquelas palavras o pastor e sua equipe foram ao encontro daquela nova irmã em Cristo. Então, anotaram nome, endereço, estado civil, telefone, etc.
A recém-convertida foi convidada para participar de uma classe de novos convertidos, e logo na primeira aula ela disse:
-Irmãos, preciso de oração, pois estou meio doente, e desempregada.                   
Ao ouvirem aquela mulher falar de forma simples, e com uma aparente sinceridade o professor em conjunto com um irmão que estava ali presente disse:
- Vamos lhe ajudar irmã.
A mulher esboçou um rápido sorriso meio triste e limitou-se a dizer:
-Que Deus lhe pague irmãos.
Como resposta os irmãos disseram:
-Isso é nossa obrigação, irmã.
A nova irmã na fé ganhou uma Bíblia, presente de outra irmãzinha, consegui um trabalho em um comércio do tio de um diácono da Igreja, foi levada ao posto médico da cidade, e após realizar uma série de exames passou a tomar alguns medicamentos específicos para suas patologias.
A aparência que até então era de alguém meio tétrica transformou-se em linda mulher completamente mudada.
Dia após dia a irmã caminha para o Templo de Deus com mais fervor: cantava no coral, orava, e já começava até a falar em línguas estranhas.
Os rapazes solteiros da Igreja começavam até a cogitar na possibilidade de cortejá-la. Pois, ali estava a tradução de uma pessoa mudada e integrada na Obra do Senhor.
 Após seis meses a irmã começou a faltar nos cultos, no serviço, e todas as vezes que era procurada nunca era encontrada, e quando a localizavam em casa ela sempre tinha boas desculpas para suas constantes ausências:
-Mulher, ontem eu já estava chegando pertinho da Igreja quando começou. Tu sabe coisa de mulher, por isso eu voltei logo. Mas, hoje à noite não vou faltar avisa lá pro irmão Tenório.
O pastor diante de tudo aquilo resolveu fazer uma visita fazer juntamente com um grupo de irmãs para entender melhor a situação e quando chegaram à sua  casa todos disseram:
-Graça e paz, irmã Etelvina.
-Graça e paz, irmãozinhos. Entre, mas não reparem a bagunça, pois acabei de chegar do comércio.
A mulher do pastor que comandava a equipe respondeu-lhe:
-É assim mesmo irmã. Dona de casa trabalha o tempo todo.
-Olhe, irmã, nós estamos visitando a senhora porque a gente tem sentido sua falta nos trabalhos da Igreja. Por isso, resolvemos passar aqui para conversarmos, orarmos e ouvir a irmã. Certo?
-Certo. Mas, não está acontecendo nada não irmãos. Está tudo bem comigo. Eu  estou rezando todos os dias.
-Rezando, irmã?
-Desculpe. Orando. Né?
Os irmãos oraram com a irmã Juventina, e foram embora com a promessa da mesma retornar naquela mesma noite a casa do Senhor. Entretanto, nada aconteceu.
Quatro dias depois Juventina adoeceu com uma febre e convulsão. Foi internada e quando se recobrou daquela enfermidade falou:
-Hoje eu sei que o homem só se lembra de Deus quando está na pior. Mas, enquanto está bem inventa desculpas as mais diferentes possíveis para se fazer de coitadinho diante das pessoas.

MORAL DA HISTÓRIA

Quantas Juventinas existem em nosso meio? Será que você não é mais uma dessas pessoas? Mentir para o homem é fácil, mas mentir para Deus as consequências são bem mais pesadas. Reveja seus conceitos de vida cristã agora. Não deixe para refletir quando a mão do Senhor estiver pesando sobre ti.

Autor: Carlos Richards





quarta-feira, 22 de maio de 2013

A Mulher que buscava Deus em todos os lugares




Em certa cidade havia uma mulher que passava os dias tentando um encontro com Deus. E, em sua busca incessante orava, rezava, fazia promessas, visitava templos das mais diversas denominações religiosas. Porém, a solidão continuava sendo sua única companhia.
Certo dia essa jovem senhora ao chegar a seu trabalho foi chamada pelo seu patrão:
-Judith, nossa empresa está passando por alguns ajustes econômicos, e por isso temos de despedir alguns funcionários. E, infelizmente você está no meio desse grupo. Mas, não é nada pessoal.
A mulher tentou argumentar com o empresário, porém as palavras não saíram. Naquele instante sua reação foi apenas de ir embora, e recomeçou mais uma vez sua antiga rotina de vida.
Ao sair do prédio da empresa foi andando a pé pela rua andando devagar pela calçada, e em sentido contrário vinha um rapaz caminhando normalmente, e quando os se cruzaram aquele menino dirigiu-se para a senhora, e lhe fez uma pergunta direta:
- Senhora, que horas são?
A mulher apenas respondeu:
-Não sei, e nem me interessa.
E, como resposta aquele menino apenas lhe disse:
- Obrigado, senhora.
Ao chegar em casa sua irmã lhe perguntou:
-Judith, posso…
A resposta foi imediata, mesmo sem saber o conteúdo da pergunta:
-Não.
Os dias passavam e a busca por encontrar-se com Deus também. Empregando os mesmos métodos: visitas a templos de diversas denominações, orações, rezas, oferendas variadas com o objetivo de ficar mais perto de Deus. Mas, jamais obtinha resultado algum.
Certa noite, Judith pegou as chaves de seu carro e saiu sem dizer para onde iria.

Depois de rodar aproximadamente seis quilômetros Judith ao aproximar se de um cruzamento férreo colidiu violentamente com um trem cargueiro. Então, ao ser levada para o hospital a equipe médica concluiu que Judith havia perfurado o baço, perdido parte da perna esquerda, quatro costelas fraturadas, múltiplas fraturas pelo corpo, quatro dentes inferiores esmagados.
A cirurgia daquela senhora demorou cinco horas de árduo trabalho de uma equipe composta por vários especialistas incansáveis. Porém, depois de quatro dias de coma induzido Judith acordou, olhou para os lados e perguntou para a primeira enfermeira:
-O que houve?
A resposta foi imediata da enfermeira.
-Então, a senhora, não se lembra? O que aconteceu?
-Seu carro colidiu com um trem.
-Meu Deus!!!
-Onde estou?
-No hospital da nossa cidade, Sra. Judith.
Naquele instante entra repentinamente um garoto no quarto em que estava internada Judith, e dirigindo-se para seu leito lhe perguntou:
-Lembra-se de mim, senhora?
-Claro que não.
Então, o pequeno menino disse:
-Senhora, que horas são?
A mulher ao ouvir aquela pergunta lembrou-se do menino, e respondeu:
-Agora, não tenho mais certeza de nada. Por isso, prefiro dizer não sei.
Mas, o menino lhe lançou outra questão:
-A senhora pode me escutar agora?
A resposta da mulher mansa, e cautelosa:
-Sim.
O garoto, logo prosseguiu dizendo:
-Eu só quero falar de Deus para a senhora que diz procurar tanto por ele.
-Mas, quem é você, menino?
-Apenas um simples menino.

Naquele instante Judith observou que às vezes nós procuramos Deus ou achamos que seguimos o mesmo, mas de forma errada, pois não nos importamos com os canais usados por Deus para conversar com cada pessoa.
A mulher, então parou ouviu a mensagem daquele menino usado por Deus naquele hospital, e se converteu.

MORAL DA HISTÓRIA
O homem precisa escutar. Mesmo que isso seja apenas uma criança, pois quantas vezes por falta de termos atenção para com as coisas ou as pessoas perdemos grandes tesouros.
Judith precisou ficar em uma cama de hospital para, então ouvir a Palavra de Deus, pois antes as suas buscas por Deus não tinham resultado porque a forma de buscar o Senhor era errada. E, aquela senhora nunca deixava as pessoas falarem.


  Autor: Carlos Richards




terça-feira, 21 de maio de 2013

UM ENCONTRO MARCANTE PARA O MUNDO


Existem diversos encontros verdadeiramente fascinantes. Entretanto, a Bíblia narra um deles em Lc 1:39-45 o qual merece um destaque todo especial.


MARIA VISITA ISABEL





E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá,
 e entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel.
E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo,
Algumas coisas merecem destaque nessas duas passagens: qual era a provável idade dessas duas mulheres? Por que ocorreu esse encontro? A Bíblia não comenta textualmente a idade de Maria. Entretanto, segundo o costume judeu daquela época as mulheres eram oferecidas em casamento ainda muito jovens. Então, de acordo com estudiosos respeitáveis Maria deveria ter naquela ocasião entre 14 e 17. Não mais que isso.
Isabel ao contrário era uma senhora em torno de mais de sessenta anos. E, isso é confirmado pelo diálogo entre seu marido Zacarias e o anjo Gabriel: “Disse, então, Zacarias ao anjo: Como saberei isso? Pois eu já sou velho, e minha mulher, avançada em idade.” (Lc 1:18). Ora, tanto Zacarias quanto Isabel eram pessoas que segundo a Biologia não estavam em plenas condições de reprodução. Todavia, como a Bíblia nos adverte em: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”. (1 Co 2:14). Ora, o homem não tem, e nem deve querer questionar a vontade de Deus. O inaceitável ao entendimento humano torna uma coisa tão fácil e normal para o Criador.

POR QUE MARIA VISITOU ISABEL?

Maria por ser jovem tinha bastante disposição para andar, pois o local para onde foi não era todo plano. Era montanhoso. Ora, essa mulher saiu até ali não a passos lentos: “E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá e entrou em casa de Zacarias, saudou a Isabel.” (Lc 1:1). Também se pode ver que como se não bastasse ser uma montanha Maria deslocou-se apressada, ou seja, a passos rápidos. E, mesmo sendo Maria jovem, isso deve tê-la cansado durante o percurso. Então, o esforço de Maria devia ter um motivo muito importante. O que teria movido essa mulher de forma tão decidida a visitar Isabel? A resposta é: humildade. Pois, mesmo tendo no ventre uma criança tão especial, entretanto, jamais demonstrou qualquer superioridade em relação às demais pessoas.

SER EXEMPLO

O segundo critério observado aqui é ser exemplo: como toda mãe habitualmente faz que é desde cedo ensinar seu filho coisas boas. E, naquele contexto Maria ensinou o ato de ser cordial com Isabel por meio da visitação. Raridade, aliás, cada vez mais presente em nossa sociedade entre as pessoas. Mesmo entre aquelas que dizem: O Senhor é meu Salvador. As quais estão dentro e fora das igrejas nos diversos pontos distintos desse planeta.
A mãe do Messias demonstrou de forma simples para todas as mulheres que devemos dar bons exemplos, sendo exemplo.

O DEUS DO IMPOSSÍVEL



Como é possível uma mulher idosa e estéril conceber? Essa seria uma resposta em princípio até fácil de responder com a expressão: “impossível”. Entretanto, Deus não respondeu assim para Isabel: “… e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril…”(Lc 1:36). O texto, aqui, não faz referência a uma mulher estéril, mas sim a alguém que teria sido em algum tempo no passado. E, a explicação do inexplicável vem no versículo seguinte confirmar dizendo tudo: porque para Deus nada é impossível.”(Lc 1:37)). O conhecimento científico do homem assume o caráter de nada. Pois, só Deus é Senhor dos Senhores, e o homem jamais terá pleno conhecimento das coisas do Criador levando em consideração seus limitados conceitos humanos e falhos.
Convém mencionar também o fato de Maria ao visitar Isabel estava através da sua visita confirmando o cumprimento de uma promessa de Deus a Zacarias:“Mas o anjo lhe disse: Não temais, Zacarias; porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, te dará a luz um filho, e lhe porás o nome de João…” (Lc 1:37) e mostrando publicamente que Deus quando promete ele cumpre. Não importa o que seja.

JOÃO RECONHECE JESUS

E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo. (Lc 1:41). Vê-se, portanto, que algo fora do comum ocorrera naquele momento por dois motivos: a criança saltou no ventre de sua mãe (João Batista) e simultaneamente Isabel fica cheia do Espírito Santo de Deus. E, isso implica em estar num nível de contrição grande com Deus. Em Lucas 1:44 diz que: “Pois eis que, ao chegar aos meus ouvidos a voz da saudação, a criancinha saltou de alegria no meu ventre.” Alegria é o vocábulo que define provavelmente com mais precisão o sentimento daquele bebê ao ouvir que a mãe do Messias estava ali honrando com sua presença, e em conjunto com o Filho de Deus a sua pessoa e a pessoa de sua mãe Isabel.

A BENÇÃO DE ISABEL

e exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do teu ventre! (Lc 1:42). Isabel poderia apenas ter agradecido a visita de Maria como a maioria das pessoas tem o hábito de fazer. Porém, ela foi bem além. Abençoa sua visitante Maria, e o texto relata que isso ocorrera com grande voz, ou seja, Isabel falou alto. Muitas vezes nós não entendemos a importância dessa forma de expressarmos nossos sentimentos diante de Deus seja na igreja, em casa ou em qualquer local. Todavia é importante que façamos assim como forma não apenas de louvá-lo, mas também como forma de expressar nossa alegria: “Alegrai-vos no Senhor e regozijai-vos, vós, os justos; e cantai alegremente todos vós que sois retos de coração.”(Sl 32:11). Ora, quem está alegre é alguém transbordante de satisfação, e por isso mesmo quer dividir e anunciar para o mundo inteiro. Foi assim que Isabel se sentiu naquele momento diante de Maria. Pois, a palavra nos afirma que: “Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa. Acaso ele fala e deixa de agir? Acaso promete e deixa de cumprir?” (Nm 23:19). Sua palavra não falha e é imutável.

A FÉ DE IZABEL

Acreditar piamente na promessa do anjo Gabriel, enviado de Deus. Essa foi a maior coisa feita por Isabel, ou seja, exerceu verdadeiramente sua fé. O texto bíblico de Lucas 1:45 relata: “Bem-aventurada a que creu, pois hão de cumprir-se as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas!” Ora, a se Isabel não tivesse crido no Senhor certamente nada teria acontecido de bem para ela. É interessante observarmos que aqui, o texto faz uma referência a Isabel sobre tudo o que lhe acontecera naquele período. E, não é sem razão, pois quando observamos na Palavra de Deus: “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”.(Hb 11:6).
Assim como quando pedimos algo para ao pai, mãe ou amigo e acreditamos que receberemos; muito mais com Deus devemos viver essa certeza em nossos corações sempre.


 Autor: Carlos Richards
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