Em certa cidade havia uma mulher
que passava os dias tentando um encontro com Deus. E, em sua busca incessante
orava, rezava, fazia promessas, visitava templos das mais diversas denominações
religiosas. Porém, a solidão continuava sendo sua única companhia.
Certo dia essa jovem senhora ao
chegar a seu trabalho foi chamada pelo seu patrão:
-Judith, nossa empresa está
passando por alguns ajustes econômicos, e por isso temos de despedir alguns
funcionários. E, infelizmente você está no meio desse grupo. Mas, não é nada
pessoal.
A mulher tentou argumentar com o
empresário, porém as palavras não saíram. Naquele instante sua reação foi
apenas de ir embora, e recomeçou mais uma vez sua antiga rotina de vida.
Ao sair do prédio da empresa foi
andando a pé pela rua andando devagar pela calçada, e em sentido contrário
vinha um rapaz caminhando normalmente, e quando os se cruzaram aquele menino
dirigiu-se para a senhora, e lhe fez uma pergunta direta:
- Senhora, que horas são?
A mulher apenas respondeu:
-Não sei, e nem me interessa.
E, como resposta aquele menino
apenas lhe disse:
- Obrigado, senhora.
Ao chegar em casa sua irmã lhe
perguntou:
-Judith, posso…
A resposta foi imediata, mesmo
sem saber o conteúdo da pergunta:
-Não.
Os dias passavam e a busca por
encontrar-se com Deus também. Empregando os mesmos métodos: visitas a templos
de diversas denominações, orações, rezas, oferendas variadas com o objetivo de
ficar mais perto de Deus. Mas, jamais obtinha resultado algum.
Certa noite, Judith pegou as
chaves de seu carro e saiu sem dizer para onde iria.
Depois de rodar aproximadamente seis
quilômetros Judith ao aproximar se de um cruzamento férreo colidiu violentamente
com um trem cargueiro. Então, ao ser levada para o hospital a equipe médica concluiu
que Judith havia perfurado o baço, perdido parte da perna esquerda, quatro costelas
fraturadas, múltiplas fraturas pelo corpo, quatro dentes inferiores esmagados.
A cirurgia daquela senhora
demorou cinco horas de árduo trabalho de uma equipe composta por vários
especialistas incansáveis. Porém, depois de quatro dias de coma induzido Judith
acordou, olhou para os lados e perguntou para a primeira enfermeira:
-O que houve?
A resposta foi imediata da
enfermeira.
-Então, a senhora, não se lembra?
O que aconteceu?
-Seu carro colidiu com um trem.
-Meu Deus!!!
-Onde estou?
-No hospital da nossa cidade,
Sra. Judith.
Naquele instante entra
repentinamente um garoto no quarto em que estava internada Judith, e
dirigindo-se para seu leito lhe perguntou:
-Lembra-se de mim, senhora?
-Claro que não.
Então, o pequeno menino disse:
-Senhora, que horas são?
A mulher ao ouvir aquela pergunta
lembrou-se do menino, e respondeu:
-Agora, não tenho mais certeza de
nada. Por isso, prefiro dizer não sei.
Mas, o menino lhe lançou outra
questão:
-A senhora pode me escutar agora?
A resposta da mulher mansa, e
cautelosa:
-Sim.
O garoto, logo prosseguiu
dizendo:
-Eu só quero falar de Deus para a
senhora que diz procurar tanto por ele.
-Mas, quem é você, menino?
-Apenas um simples menino.
Naquele instante Judith observou
que às vezes nós procuramos Deus ou achamos que seguimos o mesmo, mas de forma
errada, pois não nos importamos com os canais usados por Deus para conversar
com cada pessoa.
A mulher, então parou ouviu a
mensagem daquele menino usado por Deus naquele hospital, e se converteu.
MORAL DA HISTÓRIA
O homem precisa escutar. Mesmo
que isso seja apenas uma criança, pois quantas vezes por falta de termos
atenção para com as coisas ou as pessoas perdemos grandes tesouros.
Judith precisou ficar em uma cama
de hospital para, então ouvir a Palavra de Deus, pois antes as suas buscas por
Deus não tinham resultado porque a forma de buscar o Senhor era errada. E,
aquela senhora nunca deixava as pessoas falarem.
Autor: Carlos Richards
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